A juventude no cinema! Conheça o ator e roteirista Tom Fiore.

 

Começou no teatro aos 9 anos, sem qualquer pretensão, se encantou pelo audiovisual aos 17 e agora com 23, 1 prêmio e 1 indicação internacional no currículo, estreia seu primeiro longa, como protagonista e autor. É também diretor geral de uma produtora de audiovisual carioca.

Dentro de casa e procurando meios de trabalhar em casa, escreveu com o amigo e também ator e roteirista, Gabriel Hipollyto o script de "Ônix", filme de drama sobre liberdade, arte, amor e revolução, que conta a história de jovens adultos e suas relações. O filme que será rodado no Rio de Janeiro conta com uma equipe jovem do audiovisual carioca.

Tom conversa um pouco com a gente:

Como foi lidar com a pandemia?

-Díficil como foi pra todo mundo. Claro que tive o privilégio de poder me resguardar em casa em quanto muitos tinham que sair por questões de necessidade e trabalho. Como artista é realmente complicado, a gente fica numa angustia, numa abstinência braba do palco, câmera, criar, estar com as pessoas.. 

Como surgiu a ideia do filme?

-Eu e Gabriel resolvemos criar uma história que já tínhamos trocado ideia antes pandemia, daí aconteceu. Mas o roteiro mudou muito! Foram algumas versões até chegarmos na ideia de hoje.

O filme fala sobre assuntos atuais e sobre o meio artístico, é isso?

-Também! O filme é uma história sobre amor, sobre amizade, sobre conhecimento, autoconhecimento, sobre se encontrar, sobre se apaixonar, sobre relações humanas. A gente levanta alguns assuntos delicados e importantes que estão em alta.

-Vivemos um momento conturbado culturalmente e politicamente falando, fora a saúde pública, claro. Como é falar de certos assuntos nesse momento?

-Acho importante. A arte ta aí pra isso também, tocar na ferida, emocionar, gerar reflexões.. Nossa história é também um ato de protesto, mas também uma história deliciosa.

Ansioso?

-MUITO!

"Ônix" não tem previsão de lançamento, muito por conta da pandemia, as gravações não tem data certa pra começar.